Prêmios e Críticas


O espetáculo ELISA E OS CISNES SELVAGENS recebeu as seguintes indicações: 

- Prêmio APCA
Melhor Espetáculo de Teatro de Animação 2018; 

- Prêmio Aplauso Brasil
Melhor Espetáculo para o Público Infantil e Jovem – 2º Semestre 2018; 

- Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem, nas seguintes categorias: 
Melhor espetáculo infantil, Produção, Direção, Autoria de Texto Adaptado e Prêmio Especial para a Cia Teatro Por Um Triz – por recuperar e valorizar as técnicas de chamado teatro de Papel, como pop up, bonecos bi e tridimensionais, orogami, kirigami e sambras, no espetáculo Elisa e os Cisnes Selvagens.


Um encantamento feito
só com técnicas de

animação em papel

Assim é ‘Elisa e os Cisnes Selvagens’, do grupo Por Um Triz, com direção acertadíssima de Péricles Raggio
Dib Carneiro Neto
17 de agosto de 2018
Sou bastante fã da peça O Mistério do Sapato Desaparecido, de 2015, do grupo Por Um Triz. Trata-se da história de Cinderela contada pelo ponto de vista dos sapatos da loja do sapateiro que terá de consertar o salto quebrado do tal sapatinho de cristal, usado no baile do palácio por uma misteriosa mocinha na noite anterior. Os personagens são todos sapatos. Acho uma ideia sensacional, que merecia que um grande estúdio de cinema de animação se debruçasse sobre ela e criasse um filme encantador, inusitado, surpreendente até para os padrões Disney. Quem se habilita?
Mas eis que me deparo agora com a nova montagem desse veterano grupo de teatro de animação, Elisa e os Cisnes Selvagens, desta vez baseada no conto Os Cisnes Selvagens, de Andersen. Outra pérola, que merece figurar por muito tempo no repertório da companhia. Aqui, o grande lance – que vai encantar sua família inteira – é que a peça recupera e valoriza as técnicas do chamado teatro de papel, como pop up, bonecos bi e tridimensionais, origami, kirigami e sombras. É inacreditável o uso talentoso que o grupo faz de todas essas técnicas. Em um mundo que hoje hiperprivilegia os recursos tops da alta tecnologia, voltar-se para o simples uso de papel em cena merece um prêmio de louvor. Tiro meu chapéu para essa simplicidade ousada e para o talento do grupo em recontar clássicos de formas inesperadas.
Com texto de Márcia Nunes e Péricles Raggio, que também assina a direção, a peça é uma livre adaptação do conto de Andersen – muito bem pensada, escrita e concebida. O prazer de estar na plateia – e ver a fábula se desenrolar sem pressa e com tanta riqueza de detalhes – é imenso. A peça começa com o palco cheio de caixas de papelão – cenografia e bonecos de Miguel Nigro, arquitetura de papel da incrível Liana Yuri, desenhos de Lúcia Lacourt. A intenção é mostrar que duas mulheres (Andreza Domingues e Márcia Nunes) estão se preparando para mudar de casa. Uma delas está mais triste, demonstrando não saber lidar com essa fase de transição, e a outra então tira maquetes e figuras de papel de dentro das caixas e resolve contar a história da princesa Elisa como forma de animar a companheira melancólica, enquanto não chega o caminhão da transportadora.
E ela conta justamente a história de uma princesa que precisa se fortalecer para salvar seus 11 irmãos enfeitiçados por uma madrasta má e que viraram cisnes migratórios. Assim, vivenciando essa trama fantasiosa, as duas mulheres sentem-se mais fortalecidas a enfrentarem sua mudança e a lutarem também por uma transformação. Um assunto importantíssimo para as crianças. Persistência e perseverança são as duas lições mais evidentes do espetáculo, mas, felizmente, sem discursos moralistas ou pregações facilitadoras. Corra para ver, pois vale muito a pena.
http://www.pecinhaeavovozinha.com.br/elisa-e-os-cisnes-selvagens-critica/



 



 

  

  

 

 

  














FITA - Festival Internacional de Teatro de Angra - nov/2009

Pinóquio Etc e Tal

                                Melhor Espetáculo Infantil


XXVIII Festival Nacional de Teatro de Pindamonhangaba – 2004
Pinóquio Etc e Tal
Melhor Espetáculo – Categoria Infantil
                     Melhor Espetáculo Infantil pelo Júri Popular
Melhor Direção
Melhor Cenário
Melhor Sonoplastia
Melhor Atriz Coadjuvante


“A velha história do boneco de madeira, cujo nariz aumentava de tamanho quando ele mentia, é contada com inteligência, graça e muita arte pelo grupo Teatro Por Um Triz.”
Sebastião Milaré – Jurado XXVIII FESTE


“... Soluções simples, criativas e funcionais não menosprezam a capacidade imaginativa infantil... cenas desenhadas com grau de delicadeza provam que é possível fazer teatro de bom gosto para a garotada”.                                Valderez Cardoso – Jurada XXVIII FESTE



“Com simplicidade e emoção fomos aos poucos envolvidos no jogo teatral com um Pinóquio que passa longe do esteriótipo que se faz das fábulas, ao contrario, cheio de ginga e muito próximo das crianças. Viva o Teatro Por Um Triz!”
Sérgio Ferrara - Jurado XXVIII FESTE



Vale a pena prestigiar. A clássica história do boneco que ganha vida na bancada do marceneiro Gepeto aparece aqui em criativa adaptação que se passa justamente numa marcenaria moderna...Serrotes, gavetas, panos de chão, ferramentas em geral – tudo vai se transformando nos personagens da história, numa boa sacada para instigar a imaginação da platéia mirim.”
Dib Carneiro Neto – O Estado de São Paulo – Guia Caderno 2